quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Nivea lança campanha nos cinemas em 4D






Para promover sua nova linha de sabonete líquido e a sensação provocada nos consumidores, a Nivea desenvolveu dois filmes que serão exibidos simultaneamente nas salas de cinema 4D no Shopping JK, em São Paulo.
Os vídeos foram produzidos pela AgênciaClick Isobar e conta com dois modelos de óculos cromáticos para a visualização do filme. Os espectadores com óculos verdes verão o vídeo do “Banho Refrescante”, enquanto os que estiverem de óculos vermelho verão o vídeo “Banho Especial”.
Os anúncios estão sendo exibidos nos filmes “O Legado Bourne” e “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros” e estará disponível até o dia 23 de setembro.


TV Programática e a Publicidade




















(*) Por Alexandra Bruell, do Advertising Age
A compra programática - processo de compra de mídia usando tecnologia automatizada - transformou a forma com a qual anunciantes, agências e empresas compram e vendem inventários digitais. A televisão é a próxima a passar por mudanças, segundo as previsões dos executivos de agências no painel "TV programática, a próxima grande fronteira da publicidade", apresentado durante a 11ª edição da Advertising Week, feira de publicidade que ocorre nesta semana em Nova York.

A compra programática representa até 5% da compra da televisão em 
2015, com crescimento esperado para os próximos anos. Isso está bem acima de apenas cerca de 1% que se poderia prever.
Dan Ackerman, VP de compra programática para TV da AOL, enfatizou que a compra para televisão e para digital são diferentes. A primeira não é necessariamente relacionada à automatização das transações, como acontece muitas vezes com o inventário digital. Em vez disso, é definida como a compra de inventários com base nos dados obtidos a partir da tecnologia programática.

Entre os palestrantes também estavam Kris Magel, diretor de investimentos da Interpublic, Doug Ray, presidente global da Carat, e Joseph Abruzzo, vice-presidente executivo da Havas. De acordo com Magel, a compra programática para TV já está presente na TV a cabo e por satélite local, embora ainda em seus primórdios, e os canais de televisão nacionais apenas agora estão se abrindo para o mercado. 

Segundo ele, alguns dos canais provavelmente não querem ser identificados, uma vez que se preocupam que o movimento seja entendido como a privatização da televisão.
Enquanto isso, os executivos que trabalham com TV programática têm peixes maiores para pescar: as estatísticas. A televisão precisa se desenvolver a partir das estatísticas tradicionais e demografia com base na idade para garantir impressões contra públicos específicos, concordaram os participantes.


"Os modelos ajudam a mostrar como as impressões digitais contribuem para o desempenho das vendas", disse Abruzzo. "Uma vez que você entende isso, poderá combinar as impressões [na TV]", acredita.

“Nós temos a capacidade de entender que um programa está entregando o público correto no CPM certo", disse Ray. “Não estamos negociando isso ou garantindo impressões contra esses tipos de público. Gostaria muito de ser a primeira agência, ou ter um cliente, negociados por metas de marketing", completa.
Para isso, é necessário que haja mais clareza em relação ao valor do inventário de baixa demanda, que muitas vezes se misturam com o de alta demanda, acrescentou. Uma melhor data e base de compra de público poderia mudar a demanda e o valor.

"Do ponto de vista da monetização, ele permite que canais a cabo e 
fornecedores de redes móveis conquistem mais rendimento do que inventário”, disse ele. "Isso nos permite não apenas reunir um monte de inventários e esperar que seja bom para os clientes, mas sim, ser capaz de negociar por um inventário específico que tenha valor para os clientes."

"Nós devemos ir em direção a uma multiplataforma, e usar estatísticas e dados da Nielsen para nos certificarmos de que estamos mensurando TV, digital e móvel com uma fonte que é mais precisa possível, através da tela, idade e gênero. Depois podemos focar nos clientes”, disse Magel.  


Tradução: Amanda Boucault


Fonte:Meio e Mensagem